A calvície tem origem genética, entretanto, ainda não se sabe de forma exata como isso acontece.

É muito comum pacientes que apresentam sinais clássicos de calvície se mostrarem surpresos pois seus pais não apresentariam quadro semelhante.

Diante dessa situação, temos que fazer duas reflexões:

1)
-Será que realmente não há casos de calvície na família? Ou será que existem casos mas que podem não estar sendo percebidos pelo paciente?
Muitas pessoas associam a calvície unicamente a pacientes “carecas”, com graus já bem avançados. Não atentam para o fato de que existem várias formas de manifestação do problema. Portanto, um paciente pode apresentar tendência a calvície manifestando apenas “entradas”, rarefação e afinamento dos fios, sem necessariamente ser “careca”.
Então, quando pedimos para o paciente tentar fazer um exercício de memória, buscando fotos antigas de seus parentes e comparando com fotos atuais, acaba-se percebendo que a maioria apresenta sim sinais de calvície, visto que é uma condição muito comum.

2)
A herança da tendência para o desenvolvimento da calvície pode vir de outros parentes que não os pais, como os avós, por exemplo. Sendo assim, um indivíduo pode vir a ser calvo mesmo que seus pais não apresentem calvície.
Isso também pode ocorrer em outras condições médicas de fundo genético.

Sendo assim, podemos perceber que o tema não é tão simples.
Mas o fato é que, uma vez feito o diagnóstico dermatológico de Alopécia Androgenética (calvície), é importante se iniciar o tratamento de controle com o Médico Dermatologista de forma precoce para retardar a evolução para atrofia dos folículos pilosos, visto que o quadro é crônico e progressivo.

Dr. Januário de Souza Júnior
Médico Dermatologista – CRM-CE 9906 RQE 5717

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia
Pós-graduado em Dermatocosmiatria

Site: www.dermatologistaemfortaleza.com.br
Instagram: @drjanuariojuniordermato

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